sexta-feira, 25 de abril de 2014

POTE DE OURO



Por: Fernando Calmon
O atual momento de vendas fracas no mercado brasileiro, que pode se estender de 2014 para 2015, não representa o melhor pano de fundo para o grande investimento feito pela Nissan em Resende (RJ). Afinal, não é todo dia que se despendem R$ 2,6 bilhões para produção de 200.000 carros e 200.000 motores por ano. Mas segundo o presidente mundial da aliança Renault-Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, o grupo considera esse movimento estratégico.

“Não investimos pensando nos próximos seis meses e sim nos próximos dez anos. Precisamos dessa fábrica para crescer junto com o mercado. O Brasil, hoje, é o quarto maior do mundo em termos de vendas internas de veículos, porém mal chega a uma taxa de motorização de 200 veículos por 1.000 habitantes. O potencial, no entanto, é muito maior. Por que não 400 veículos por 1.000 habitantes ou algo próximo, hoje, a Portugal?”, assinalou.

O executivo também considera que a participação da Nissan no País de apenas 2%, atualmente, se deu por uma série de fatores e o principal agora está equacionado. Prevê avançar pelo menos um ponto percentual por ano e chegar aos 5% em 2016. Admitiu que precise de pelo menos mais dois modelos, além do novo March, neste momento, do sedã derivado Versa, dentro de seis meses, e dos produtos de São José dos Pinhais (PR), México (inclusive o antigo March) e EUA.

Atual arquitetura compacta V comporta um SUV, cujo esboço surgiu no Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro de 2012. É candidato natural para a nova fábrica. O monovolume compacto Note seria outra opção, embora já seja produzido no México e a integração dos dois mercados continuará. Há um ano Ghosn disse que a produção de algum produto da nova submarca Datsun, de produtos de baixo custo, dependeria de uma consolidação prévia da Nissan no mercado brasileiro. Mas, sua resposta agora à mesma pergunta feita antes pela coluna foi menos evasiva, na linha de “uma coisa de cada vez”, ainda para manter o ar de mistério.

Capacidade alta de produção de motores também indica que o fornecimento das unidades de 1 litro/4 cilindros feitas pela Renault no Paraná, pode ser trocado por motores de origem da própria Nissan. Essa cilindrada tende a voltar a subir de participação no mercado brasileiro (hoje, 40%) em curto prazo. E os tricilíndricos parecem que vão dominar o cenário, abrindo essa oportunidade em instalações modernas de Resende.

Em alguns momentos, naturalmente, o executivo se mostrou de certa forma decepcionado por este período de mercado nacional “acomodado” – para usar de polidez. Mas os planos de expansão do grupo estão mantidos e, no dia seguinte, anunciou novo ciclo de investimentos de R$ 500 milhões para a marca Renault. Confirmou que serão dois produtos novos, sem antecipar os escolhidos.

No entanto, consideram-se certos a versão picape do Duster e o SUV compacto Captur derivado do atual Clio IV europeu (da Argentina vem o Clio II).
Uma coisa se tem como exata: pote de ouro é mesmo o segmento que inclui EcoSport, Duster, Tracker e, no futuro próximo, Peugeot 2008, Taigun, GLA, X1, Captur, HR-V, Renegade (mais o Fiat correspondente) e derivados do HB20 e até do Etios, sem falar dos chineses. Para todos os gostos e bolsos.
 
RODA VIVA
 
MODELO alemão de enfrentamento de crises de demanda temporárias tem alguma chance de emplacar agora no Brasil. Para não desempregar mão de obra especializada, governo, empresas e sindicatos estudam suspensão do contrato de trabalho em alternativa às demissões. Parte dos salários seria pago pelo seguro-desemprego. Falta avançar nas negociações.

VOLKSWAGEN achou o caminho das pedras para produzir, na China, um carro de entrada mais barato (equivalente a R$ 25.000 aqui). Solução é a mesma aplicada pela Renault na sua subsidiária romena Dacia: partir de uma arquitetura fora de linha, de duas ou três gerações anteriores, e criar nova carroceria. Como o dito popular, “o que os olhos não veem, o coração não sente”.

APENAS no final de 2014 a JAC terá disponível o seu novo T6, SUV de porte médio, que está à venda na China há um ano. Surpreende pelos bons materiais de acabamento e a vedação dupla de portas (no entanto, pesadas para manusear). Motor de 2 litros/155 cv tem ótima resposta em baixas rotações; engates do câmbio manual poderiam ser melhores.

FORD E TOYOTA trombetearam, na mesma semana, que Focus e Corolla, respectivamente, foram os modelos mais vendidos no mundo em 2013. Fontes diferentes, as consultorias Polk e Focus2Move, somam todas as versões de igual nome-modelo (hatch e sedãs). Já que é assim, Golf e sedãs derivados Jetta, Sagitar, Bora e Lavida passam de longe os dois citados.
COM admissão da Maserati, este ano, o exclusivo clube de 18 marcas centenárias ainda em produção aumentou. Em ordem alfabética: Alfa Romeo, Aston Martin, Audi, Bugatti, Buick, Cadillac, Chevrolet, Fiat, Ford, Lancia, Maserati, Mercedes-Benz, Opel, Peugeot, Renault, Rolls-Royce, Skoda e Vauxhall. Próximo da fila a Dodge, em 2015.
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Ford inaugura fábrica de motores


A unidade produtiva está localizada na Bahia e foi construída para produzir o novo propulsor 1.0L de três cilindros que equipará o Novo Ka
Por: Edison Ragassi/ Fotos Divulgação
No Complexo Industrial Ford Nordeste, em Camaçari, na Bahia, a Ford Motor Company, inaugurou dia 09/04, uma fábrica de motores.

Com capacidade instalada para 210.000 motores por ano, é considerada completa, pois produz o bloco e o cabeçote usinados e faz a montagem final. Considerada uma das mais modernas da empresa no mundo, utiliza cerca de 40 robôs e carregadores automáticos de peças. Seus 34 centros de usinagem são equipados com ferramentas de altíssimo desempenho. Ainda conta com 15 máquinas especiais para usinagem dos blocos e cabeçotes.

Segundo divulgado pela Ford, 100% dos equipamentos são conectados via wi-fi a uma central de gerenciamento, o que permite o monitoramento on-line da produção, qualidade e manutenção das máquinas e ferramentas.

O inicio das atividades desta fábrica gerou 300 empregos diretos. 

Novo motor Ford 1.0L de três cilindros


O propulsor 1.0 3C Duplo Comando Flex de três cilindros, o qual será utilizado no Novo Ka hatch e sedã tem três cilindros, quatro válvulas em cada um deles e duplo comando independente variável (TiVCT). É montado em bloco de ferro fundido. A taxa de compressão é de 12:1, para a partida a frio, conta com um sistema que aquece o combustível flex no injetor, conforme a necessidade e dispensa o reservatório auxiliar de gasolina (tanquinho).

O coletor de escape é integrado no cabeçote, seu sistema de resfriamento é dividido, o que permite o aquecimento mais rápido. Quando ele está frio, um segundo termostato integrado ao bloco limita o fluxo de refrigerante para algumas partes e depois libera o fluxo.
O novo motor tem correia dentada imersa em óleo, produzida em composto de borracha resistente a óleo e reforçada por cabos, ela fica alojada em um compartimento dentro do motor e não exige verificação nem manutenção pelo período de 10 anos, ou 240.000 km de uso. 

Este propulsor gera potência de 85 cv (E)/80 cv (G) a 6.500 rpm e torque de 10,7 kgfm (E)/ 10,2 kgfm (G) a 4.500 rpm. Entre a construção da fábrica e o desenvolvimento do motor, a Ford investiu R$ 400 milhões, ela integra o processo de expansão da manufatura global da Ford.

Lançamento: Onix Lollapalooza


Para celebrar o festival de música, GM lança versão especial do Onix, entre as modificações, cor chamativa no interior e assessórios para o público jovem
Por: Edison Ragassi/ Fotos: Divulgação
Dia 04/04, a General Motors mostrou em Indaiatuba, interior de São Paulo, o Chevrolet Onix Lollapalooza. É uma série especial do compacto comemorativa ao festival internacional de música que aconteceu em São Paulo.

Comparado ao modelo tradicional, as mudanças no carro foram visuais. No exterior, os faróis usam máscara negra com lente decorativa na cor Ice Blue, retrovisores na cor prata, adesivos nas colunas e na tampa do porta-malas, além de antena esportiva, lanternas traseiras escurecidas, rodas de liga leve de 15 polegadas com a borda externa diamantada.

O interior recebeu tapetes de carpete com as bordas na cor laranja, mini tapetes de borracha para porta-objetos e elástico de console e na mesma coloração o porta-óculos.
Além de air bag e ABS, itens obrigatórios em todos os veículos fabricados no País, ele é equipado com ar condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos dianteiros com acionamento remoto de abertura e fechamento pela chave canivete e travas elétricas.

Programada para 4.000 unidades, esta versão só é comercializada com motor 1.0 litro SPE/4 de 80 cv (E) / 78 cv(G) a 6.400 rpm, seu torque é de 9,8 kgfm (E) / 9,5kfm (G) a 5.200 rpm, e transmissão manual F1X de segunda geração.

Focado no público jovem, traz a conectividade do Chevrolet MyLink, o qual integra o smarthpone ao sistema de som e oferece várias opções de uso  para o motorista.


Por ser série especial é encontrado nas cores, Laranja Flame, Branco Summit e Azul. O preço sugerido para venda é de R$ 41.890, com garantia de 3 anos sem limite de quilometragem.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Lançamento: Novo Linea 2015

Linea_Absolute_007Sedã médio da fabricante italiana passa por reestilização visual, ganha novo acerto nas suspensões e tecnologias de auxilio ao motorista

Texto: Edison Ragassi/ Fotos: Divulgação

Em São Paulo, dia 03 de abril, a Fiat lançou o Novo Linea. O sedã médio recebeu reestilização visual e ganhou novos ajustes. O modelo 2015 traz novos para-choques, grades frontais, tampa do porta-malas, rodas com aros de 16 e 17 polegadas e desenhos exclusivos.

Linea_Absolute_044No interior, um novo painel frontal com três opções de acabamento elas combinam com os painéis das portas. Também incluíram mais tecnologia, a Sinalização de Frenagem de Emergência (ESS), ao frear bruscamente aciona intermitente das luzes indicadoras de direção.

Regulagem elétrica dos faróis, que funciona com a chave de ignição na posição “MAR” e com as luzes dos faróis baixos acesas. Sensor de estacionamento com visualizador gráfico. Lane change, que auxilia a visualização do veículo na troca de faixas.

Linea_Absolute_030Basta pressionar levemente a alavanca de seta na direção desejada e o sistema acionará as setas por cinco vezes para indicar a intenção do motorista. E travamento centralizado das portas.

Para melhorar a dirigibilidade as suspensões foram recalibradas, com ajustes de molas e amortecedores, completando os ajustes, uma nova composição das borrachas dos coxins.

Linea_Absolute_011O conjunto dianteiro é do tipo McPherson com rodas independentes, braços oscilantes em aço estampado, fixados ao subchassi e barra estabilizadora. Na traseira, as rodas são semi-independentes com travessa de torção de seção aberta. Utiliza amortecedores hidráulicos, pressurizados a gás, telescópicos de duplo efeito com mola helicoidal

Linea_Absolute_035O Novo Linea é equipado com o motor flex 1.8 16V da família E.torQ, entrega 130 cv (G)/132 cv (E). O torque máximo é de 18,4 kgfm (G)/18,9 kgfm (E). São duas as opções de transmissão, manual de cinco marchas e automatizada Dualogic Plus.

Linea_Absolute_039O preço sugerido para venda no Novo Linea 2015 é de R$55.850 com câmbio manual de cinco marchas, ao adicionar a transmissão automatizada Dualogic Plus vai a R$59.240. E o topo de linha Absolute sai por R$66.450.

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sábado, 19 de abril de 2014

QUE VENÇA O MELHOR

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaNada de modismo ou coincidência, mas motores de três cilindros chegaram para ficar também no Brasil. Essa tendência se observava em outros mercados pela necessidade universal de ganhos em eficiência energética. Diminuição de consumo é o único modo de reduzir emissões de gás carbônico (CO2), um dos responsáveis pelo efeito estufa e aquecimento global. Filtros ou catalisadores são inúteis.

Unidades motrizes de três cilindros estão longe de constituir novidade. Aqui mesmo o DKW-Vemag, motor de dois tempos, surgiu em 1956. Também foram usadas, em carros pequenos, unidades de quatro tempos, ciclos Otto e Diesel, na Europa e Ásia. No entanto, nível de vibração e sonoridade levou a queixas e certo ostracismo.

Tudo mudou graças aos avanços da engenharia de motores. Marcas premium como a BMW já oferecem motores de três cilindros de até 1.500 cm³. Entre modelos fabricados no Brasil, Hyundai saiu na frente com HB20 (motor ainda importado), seguido pelo VW up! e, a partir de julho, os novos Ford Ka hatch e sedã. Outros estão na fila: PSA Peugeot-Citroën, Chevrolet, Renault, além dos chineses que entrarão em produção Chery QQ e JAC J3. Fiat deve entrar na onda.

Infelizmente, a legislação brasileira estimula motores de 1.000 cm³ (1 litro). Podem não significar a melhor escolha em razão do porte ou utilização do veículo. Entre 1 e 1,6 litro há ampla gama de aplicações. Correto seria estabelecer meta incentivada de redução de consumo, independentemente de cilindrada, e que vença o melhor.

A Ford deu um salto com o tricilíndrico flex de 1 litro e duplo comando de válvulas variável (admissão e escape), que já começou a produzir em Camaçari (BA). Potência (85 cv a 6.500 rpm) e torque (10,7 kgf∙m a 4.500 rpm) com etanol são os maiores entre motores aspirados equivalentes. Prevê também o menor consumo absoluto, após crivo do Inmetro. No exterior, versões só a gasolina/injeção direta entregam 65 cv e 80 cv, enquanto o EcoBoost (turbocompressor) oferece 100 cv e 125 cv para Fiesta e Focus. O mais potente está nos planos da fábrica baiana, no horizonte de um a dois anos.

Esse novo propulsor apresenta algumas curiosidades como bloco em ferro fundido, apesar da virada mundial em direção ao alumínio, leve e também mais caro. Os do up! e do HB20, em alumínio, têm massa em torno de 15 kg menor. A marca americana alega ser um motor bastante compacto. Provavelmente, a razão real se deve à robustez necessária em outra versão, de nada menos de 140 cv, para o Mondeo (Fusion), conforme se especula na Europa.

Para baixar custo de manutenção a correia dentada (lubrificada) dura 240.000 km, dobro do up!, por exemplo. Eliminou partida auxiliar a gasolina em dias frios. Mas, tuchos de válvulas são sólidos (mecânicos) e exigem regulagens periódicas, ao contrário de tuchos hidráulicos. Estes dispensam qualquer intervenção e garantem revisões mais rápidas e (teoricamente) baratas.

Resta ver a aplicação no novo Ka, maior que o anterior. Seu torque máximo surge em rotações elevadas e costuma prejudicar elasticidade e prazer ao dirigir. A fábrica, entretanto, afirma que trabalhou na curva de torque a fim de compensar qualquer sensação de respostas fracas ao acelerador.

RODA VIVA

TOYOTA anunciou, no Japão, nova gama de motores a gasolina, de 1 litro e 1,3 litro, com notáveis avanços em economia de combustível. Serão 14 aplicações em modelos compactos e médio-compactos nos próximos dois anos, cobrindo 30% de toda sua gama. Motores trabalham no ciclo Atkinson e a economia de combustível vai de 15% a inacreditáveis 30%.

VISANDO ao transporte urbano para duas pessoas, uma pequena empresa japonesa, D Art, resolveu ressuscitar a ideia do carro-bolha italiano Isetta, dos anos 1950. Porta única frontal abre para cima (no original para o lado) e teria sido aprovado no teste de impacto no Japão. Propulsão é elétrica e motor de combustão auxiliar ajuda a dobrar a autonomia até 300 km.

SAVEIRO Cross ganhou bastante em agilidade graças ao motor de 1,6 litro MSI, em alumínio, da família EA 211, inteiramente novo. Tem 16 válvulas e duplo comando variável (só admissão), 120 cv e 16,8 kgf∙m (etanol). Impressiona pelas respostas em baixas rotações, em especial com combustível vegetal, que confere mais 9% de potência e 6% de torque.

LIMPEZA do sistema de alimentação, descontaminação interna do motor, higienização dos dutos do ar-condicionado e kit de lubrificação são operações criativas usadas por oficinas para aumentar o preço das revisões, em especial as de preço fixo sugerido pela fábrica. Trata-se de despesas, quase sempre, dispensáveis e exigem autorização prévia.

MUITO didática a orientação técnica do Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária) sobre riscos de uso de películas escurecidas nos vidros dianteiros e para-brisa. Carros atuais já estão no limite máximo de transparência permitida em lei, à exceção dos vidros traseiros. No link tinyurl.com/m58kaxr está tudo explicado.

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Aceleradas- GP Bahrein: Hamilton tem talento e braço!

241159Em prova movimentada, repleta de ultrapassagens e disputas, o inglês da Mercedes travou duelo com o companheiro e levou a melhor

Por: Edison Ragassi

E na terceira prova do ano o domínio da Mercedes-GP permaneceu, não só da equipe como dos motores fornecidos por ela. Nico Rosberg (Mercedes-GP) marcou o melhor tempo na classificação, com Lewis Hamilton em segundo. Podemos dizer que o treino foi dos segundos pilotos, pois Valtteri Bottas (Williams) apareceu em terceiro, herdou a posição de Daniel Ricciardo (RBR), que foi punido com a perca de 10 posições no grid, ele saiu de maneira perigosa do box durante o GP da Malásia.

241128Sergio Pérez (Force India) foi bem, ao conquistar a quarta colocação e Kimi Räikkönen (Ferrari), pela primeira vez largou na frente de Fernando Alonso (Ferrari) ao conquistar o quinto melhor tempo e o companheiro o 9º lugar. Para Felipe Massa (Williams), sobrou a 7ª posição, o brasileiro admitiu que errou na classificação.

Como treino é treino e corrida é corrida, ao apagar as luzes vermelhas, Hamilton usou todo o talento para assumir a ponta. Surpreendentemente, Massa fez o mesmo e pulou para a terceira posição.

241135Com o desenrolar da prova, as Mercedes abriram, mas não teve ordem da equipe para favorecer um ou outro. Tanto que Rosberg foi pra cima de Hamilton, passou, mas o inglês deu o troco. Isso ocorreu em várias oportunidades, até a última volta quando eles contornavam as curvas lado a lado. Prevaleceu o braço de Lewis, que mesmo com pneus duros venceu.

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Já a Williams tentou a estratégia de três paradas, poderia dar certo, mas um acidente provocado por Pastor Maldonado (Lotus), que atingiu Esteban Gutiérrez (Sauber), o carro do mexicano deu duas voltas no ar, provocou a entrada do safety car.

Isso fez com que Sergio Pérez (Force India), Daniel Ricciardo, Nico Hulkenberg (Force India) e Sebastian Vettel (RBR) ficassem na frente. Na última volta, Massa tentou ultrapassar Vettel e o alemão o espremeu no muro, não deu chance.

Felipe reclamou, disse que o piloto da Red Bull deveria ser punido, mas foi uma situação de corrida, ele só defendeu a posição.

Marcaram pontos no GP Bahrein

1. Lewis Hamilton

2. Nico Rosberg

3. Sergio Pérez

4. Daniel Ricciardo

5. Nico Hulkenberg

6. Sebastian Vettel

7. Felipe Massa

8. Valtteri Bottas

9. Fernando Alonso

10. Kimi Räikkönen

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O campeonato é liderado por Rosberg que soma 61 pontos, Hamilton aparece em segundo com 50 e Hulkenberg na terceira posição tem 28 pontos. Felipe Massa está em 11º com 12 pontos, seis atrás de seu companheiro Bottas que tem 18 pontos e a oitava colocação.

241134A Williams tem um bom carro e dois pilotos rápidos e muito parecidos. Digo isso, porque, apesar da experiência de Massa, ele não consegue andar muito mais rápido que o finlandês. Bem diferente do que ocorre na Mercedes, onde Hamilton é superior a Rosberg e mostrou isso nesta corrida.

241169Temos muitas provas pela frente e acredito que a RBR chegará para tirar a Mercedes dessa zona de conforto e a Williams, se não evoluir permanecerá brigando pela 7ª e 8ª colocação. A próxima etapa será na China, dia 20/04.

Rapidinhas

Bronca no time

Depois da corrida, Felipe Massa chamou a atenção da equipe. "Vocês erraram na minha estratégia. Não tínhamos carro para duas paradas, como a Force India, então eu deveria ter sido chamado antes para os boxes, perdi tempo na pista". Felipe tem que se impor mesmo, pois Bottas já mostrou que tem braço para superá-lo.

Fio da navalha

Hamilton valorizou sua vitória elogiando o companheiro. "Nico dirigiu fantasticamente bem. Foi muito, muito difícil manter volta. No final eu construí uma pequena diferença, mas ele era muito rápido com os pneus macios. A vitória foi no fio da navalha", afirmou o inglês depois da prova.

Penalizado

Os fiscais da F-1 não estão pra brincadeira. Depois da corrida, o venezuelano Pastor Maldonado foi punido com cinco posições no grid de largada do GP da China por causar o acidente de Esteban Gutiérrez. Durante a prova recebeu um stop and go de 10 segundos.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Novo motor 1.6 Volkswagen

Motor 1.6 16V MSI (2)Volkswagen lança propulsor 1.6L com 16 válvulas, montado em bloco de alumínio, ele é comercializado com a Saveiro Cross e Gol Rallye

Texto: Edison Ragassi/ Fotos: Divulgação

A VW lançou uma nova geração de motores de quatro cilindros, o 1.6L MSI, da família EA211. Este propulsor tem quatro válvulas por cilindro, 1.598 cm³ de cilindrada. Sua potência máxima é de 120 cv a 5.750 rpm, abastecido com etanol e de 110 cv na mesma rotação, com gasolina. O torque máximo é de 16,8 kgfm (E)/15,8 kgfm (G) ambos a 4.000 rpm.

Bloco em AluminioSegundo divulgado, a partir de 2.000 rpm, mais de 85% do torque máximo está disponível. O bloco e cabeçote são feitos de alumínio, o que colabora para reduzir o peso do conjunto. Comparado a um motor de mesma cilindrada com bloco em ferro fundido, o EA211 é 15 kg mais leve. Os cilindros têm 76,5 mm de diâmetro e 86,9 mm de curso. Combinada a essa característica está a vela de ignição colocada em posição central, entre as válvulas de admissão e escape.

BielaAs bielas foram melhoradas e possuem outro desenho, isso deixou as peças. 26% mais leves do que as convencionais, têm menor seção transversal e são guiadas no virabrequim (arvore de manivelas). Este por sua vez, tem menor quantidade de contrapesos e o diâmetro de seus mancais principais reduzido. O peso total do componente foi reduzido, isso proporcionou menores inércia e atrito, o que aumenta a eficiência do conjunto.

Arvore de manivelasDuas válvulas são para admissão e duas para escape, o cabeçote tem comando de admissão variável, ela é contínua, com 50º de liberdade. A taxa de compressão é de 11,5:1, as válvulas são acionadas por balancins roletados (RSH, sigla para o termo alemão Rollenschlepphebel).

Dutos de admissao e escapamentoO cabeçote possui coletor de escape integrado, com refrigeração líquida. Há duas válvulas termostaticas, que gerenciam o sistema e permitem temperaturas diferentes para bloco e cabeçote.

Duplo circuito de arrefecimentoO conversor catalítico (catalisador), instalado logo na saída do coletor de escape, assim, a chamada fase fria do motor dura menos e são reduzidas as emissões nesse estágio de funcionamento.

Polia do comando de valvulas

Outras soluções implantadas foram a tampa do cabeçote que integra os eixos de comando (admissão e escape) e os cames de acionamento das válvulas, polia do virabrequim trioval.

Sistema e-flex de aquecimento do combustivelSistema de velas aquecedoras que eliminam o tanquinho de gasolina para a partida a frio, galeria de injeção feita de material polimérico. Em principio este motor equipa a versão 2015 do Gol Rallye e da Saveiro Cross.

Lançamento: Nova Ranger Sport

Ranger Sport 17Ford lança versão esportiva de sua picape média, ela recebeu acessórios exclusivos, só é vendida com motor flex e câmbio manual de cinco marchas

Texto: Edison Ragassi/ Fotos: Divulgação

Dia 28 de março, a Ford lançou em São Paulo a Nova Ranger Sport. No visual privilegia a esportividade, tem aplique frontal no para-choque, santantônio, faixas laterais nas portas e na caçamba, adesivo e soleiras exclusivas.

Ranger Sport 27Faróis de neblina, retrovisores elétricos, travas elétricas com controle remoto e diferencial traseiro deslizante. Tem ainda ar-condicionado, comandos de áudio no volante, piloto automático, CD/MP3-player com entrada USB, conexão Bluetooth e tela de LCD de 4,2 polegadas. As rodas são em liga leve de 17 polegadas, com pneus todo terreno 265/65 R17 ATR.

Ranger Sport 29Esta versão da picape média é comercializada apenas com motor 2.5 Flex de 16 válvulas, o qual foi desenvolvido apenas para o Brasil. O Duratec de quatro cilindros tem potência de 173 cv (E)/ 168 cv (G) a 5.500 rpm, entrega torque de 24,07 kgfm (G)/ 24,78 kgfm (E). O bloco é de alumínio e comando de válvulas variável eletrônico (iVCT).

Ranger Sport_bancosA transmissão é manual de cinco velocidades, no painel há sinalização que indica o momento ideal de troca de marcha e auxiliar o motorista na economia de combustível. A alavanca de câmbio curta foi colocada no console central.

A suspensão dianteira é do tipo independente, com molas helicoidais e barra estabilizadora. Na traseira tem eixo rígido com feixe de molas longitudinais.

Ranger Sport_Painel

Traz ainda, direção hidráulica, vidros elétricos com acionamento a um toque para o motorista, computador de bordo com 7 funções, freios ABS nas quatro rodas com EBD, airbags, alarme volumétrico, coluna de direção com regulagem de altura, abertura interna do tanque de combustível, chave tipo canivete e console no teto com luz de leitura. Na caçamba a capacidade volumétrica é de 1.800 litros e 1.455 kg de carga.

Ranger Sport 18Com preço sugerido para venda de R$ 67.990, a Ford espera continuar a trajetória de sucesso da versão Sport, a qual foi lançada em 2007 na geração anterior e alcançou mais de 10.000 unidades vendidas.